Olá! Voltamos com mais um post para o Desafio 1001 Filmes.
Hoje falamos sobre o surpreendente O Dia em que a Terra Parou (o original, de 1951).
E, caso esteja se perguntando, empolgamos na ficção científica.
Resumo do dia mais “parado” da Terra
Um emissário interestelar chamado Klaatu aterrissa em Washington, D.C. para transmitir a mensagem de que a guerra no nosso mundo deve parar. Sua espaçonave é cercada de armas e tanques e Klaatu é acidentalmente ferido e enviado para um hospital, deixando apenas Gort, um robô de mais de dois metros, para proteger a nave. Sem rosto, mudo e possuindo uma espécie de raio laser mortal, Gort é invencível.
(…)
A fim de provar seu poder e dar peso à mensagem de paz, Klaatu desenvolve um plano para interromper todos os movimentos mecânicos do mundo (com exceção de aviões e hospitais).
O filme do Dia em que a Terra Parou e a sua mensagem
Um filme que, além de ficção científica, traz o gênero ‘drama’ embutido de brinde.
Baseada no conto “Adeus ao mestre”, de Harry Bates, essa obra prima dirigida por Robert Wise (mesmo diretor de ‘A Noviça Rebelde’) de 92 minutos, em preto e branco, lançada em 1951 foi um grito de socorro para o fim das incontáveis discussões sobre possíveis guerras nucleares e política.
De forma sóbria, com diálogos bem estruturados e atuações que impressionam pela simplicidade das expressões faciais dos atores, o filme te conquista logo nos primeiros minutos.
Ao contrário do seu remake, lançado em 2008 e protagonizado por Keanu Reeves, o clássico não abusa dos efeitos visuais, utilizando-os de forma inteligente, e explorando mais a narrativa e a interação dos personagens com Klaatu, Gort e sua mensagem de paz para o planeta.
Apesar de antigo, a mensagem da película é bem atual: ainda vivemos sob a ameaça de uma guerra nuclear, ainda discutimos as diferentes faces da política, ainda nos matamos, ainda nos odiamos, ainda destruímos nosso planeta. Se não mudarmos nosso comportamento, o fim chegará mais cedo.
Um clássico da ficção científica que indicamos à todos. Vale a pena parar 1h32min para aproveitar esse longa e refletir sobre nossas escolhas como seres humanos e sociedade.
Trailer
Imagens: Reprodução / Google
Trailer: Youtube