Olá pessoal! No último sábado, fui com duas amigas minhas e um colega do Grupo Gerir com Pessoas no Startups Talks: um evento que propôs uma mesa redonda com alguns CEO’s, fundadores e incentivadores do movimento de Startups e um bate-papo bem descontraídos sobre erros, acertos e perspectivas de mercado.
O evento aconteceu no Anima Lab, um espaço do Grupo Anima, que inclui as universidades UNA, Uni-BH e outras fora de Belo Horizonte, voltado para a inovação e o coworking que conta com um programa de desenvolvimento de startups e sala de metodologias ativas de aprendizagem e capacitação de professores. Ou seja, um ambiente ideal para as discussões que seriam (e foram!) levantadas.
O bate-papo foi mediado pela Nath, representante do Anima Lab e contou com os seguintes convidados:
- Gamelyst – a Netflix dos jogos de computador. Representada pelo seu CEO Natan e por um de seus idealizadores, Filipe;
- Mapa do Carro – um portal que reúne as melhores ofertas de compra e venda de veículos. Representada pelo seu CEO Marcos;
- Vulpi – encontre o desenvolvedor de software mais adequado para o seu negócio. Representada pelos eu CEO Fellipe;
- Allugator – aqui você pode alugar o que quiser. Representada pelo seu CEO Cadu;
- FriendsLab – um portal de empreendedorismo e estratégia digital, a melhor solução para seu negócio. Representada por Juliano, um de seus fundadores.
A conversa teve início com cada idealizador se apresentando, contando sobre sua formação acadêmica (ou não, no caso de alguns) e sobre o negócio da sua startup.
Antes de prosseguir, acho interessante colocar o conceito de startup, pois é uma explicação meio “nebulosa” para muitas pessoas ainda. De acordo com o CEO da Hotmart, João Pedro Resende, “uma startup é um time de pessoas trabalhando para encontrar a forma mais sustentável e escalável de resolver um problema de determinado público alvo.” Esta foi a definição mais satisfatória que encontrei nos últimos tempos e abrange tudo que está relacionado a uma startup.
Continuando…
Após a breve apresentação de cada um, a mediadora direcionou algumas perguntas sobre este novo modelo de negócio, gerando uma rica troca de informações e experiências e demonstrando um panorama completo de como é difícil e gratificante, ao mesmo tempo, iniciar uma startup.
O primeiro tópico foi a modelagem do empreendimento. Em que consiste? Por que é importante? Como impacta no início da startup?
Como resposta básica, todos os participantes citaram a necessidade de um mesmo padrão inicial: primeiro você tem a ideia. A partir daí você precisa validar, testar, esta ideia, avaliação do MVP* (Minimum Viable Product ou Produto Viável Mínimo) e viabilidade da ideia no mercado.
Além disso, citaram algumas dicas importantes nesse processo:
- Conhecer muito bem a demanda que quer atender;
- A etapa de validação da ideia precisa ser constante, uma vez que os padrões de consumo podem se alterar sendo necessária a adaptação contínua da startup;
- Desde o início, da concepção da ideia, é importante ter um mentor (um empreendedor e/ou professor) que possa te guiar e auxiliar;
- Investir tempo em pesquisas, entrevistas e testes.
Todos os 6 convidados compartilharam experiências frustantes no desenvolvimento de suas respectivas startups e como pareciam desacreditados no início. Mas também falaram sobre as alegrias dos primeiros passos, primeiros clientes, primeiros sucessos, da participação no Lemonade (não, não é o single da Beyoncé, mas sim um programa de pré-aceleração de startups realizado pela Fundepar e co-realizado pelo Governo de Minas) e de como cada um espera crescer ainda mais em um mercado cada vez mais voltado para a tecnologia.
Para fechar, deixaram duas importantes mensagens para os sonhadores que desejam abrir sua própria startup. A primeira é que você terá um grande desafio pela frente: enfrentar preconceito, pouco entendimento do seu negócio, gerar credibilidade e construir confiança com seus potenciais clientes. A segunda é que no início ou ao longo do tempo de vida da sua startup, dependendo do contexto, você deverá fazer a seguinte escolha: ser o primeiro ou ser o melhor.
Participar desse bate-papo foi ótimo, pois pode esclarecer diversas questões referentes ao “mundo mágico” das startups, além de sanar dúvidas e ser um propulsor de ideias. Realmente, gostei bastante!
Se você gostou do tema e tem interesse em saber mais, o livro A Startup Enxuta pode ser uma boa escolha e a porta de entrada para esse universo.
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*MVP: Em empreendedorismo, principalmente no contexto de startups, um produto viável mínimo (MVP, de Minimum Viable Product) é a versão mais simples de um produto que pode ser lançada com uma quantidade mínima de esforço e desenvolvimento (fonte: Wikipédia).
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